Para Bolsonaro, pouco importa se morrerem 250 mil ou meio milhão. Essa tragédia não o comove e também não vai mudar o comportamento dele. O presidente acha que está certo. Aliás, tem certeza. Com a sensibilidade de um poste, é incapaz de sentir um pingo de remorso. Um ano se passou, a pandemia piorou no Brasil, e a maior autoridade da República continua exatamente a mesma. Não adianta dizer que as UTIs estão lotadas em 17 capitais. Bolsonaro não se comoveu com a falta de oxigênio. Vai se preocupar com falta de UTI? Doze meses depois, ele ainda promove aglomerações, não coloca na cara e ainda desincentiva o uso de máscaras, não dá nenhuma importância à vacina, joga contra o isolamento social e não quer pagar o auxílio emergencial. Nada mudou. Comete crimes contra a saúde pública. E segue solto pelas ruas. Se quiserem salvar vidas, não contem com ele. Não insistam. Salvar vidas nunca foi a praia dele. O desprezo ao tema é evidente desde os tempos de reles deputado. ...
Opinião, informação e, sobretudo, posicionamento. Por Allysson Teotonio